quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Te olho, tu me olhas; acrescento um sorriso recatado e tu lanças outro insinuante. É mútuo: preciso te tocar e tu precisas me sentir; preciso te morder e tu precisas me beijar; meu cheiro te alucina e teu cheiro me entorpece; te quero com roupa, com pouca roupa ou sem roupa alguma e tu desejas me despir até minha imaculada sinergia descarada do Olimpo Grego. Vamos, podemos fazer isso para sempre, sempre, sempre e eternamente. Te lança, cai em minha cama como um combatente em guerrilha, tomado por adrenalina e sedento de satisfação. Quero comer tua carne com a gula de um faminto e beber teu veneno como uma vítima da luxúria; ah! A luxúria que eu desperto em ti. Meu olhar, meu toque, meu cheiro, meu gosto, o som de meu prazer! Paixão, paixão desvairada que nos encarcera no véu do pecado, e que pecado; pecado intrínseco e totalmente aceito entre os Céus e a Terra: a paixão.

*Postarei mais textos meus logo logo, tenho muitos acumulados;
Quem escreve me entende, as vezes é duro mostrar nossas produções; encaro meus textos como filhos meus, e sou protetor como qualquer pai.
Noite a todos.

1 comentários:

Liciane Araujo disse...

Olá Samuel tudo bom? Então ainda lembra de mim?
Espero sinceramnte que sim.Não poderia deixar de comentar que adoro os seus textos, você escreve perfeitamente bem. Quero dizer também que entendo a sua "angústia" de expor sua produção. Ah antes que esqueça, me identifico com tudo o que escreve é como se de certa forma estivesse vivendo isso. Compartilho suas palavras e fico encantada com cada uma. Cada descrição é espetacular, principalmente a repeito da paixão, esta loucura que vivi à mover nossas ações. A paixão é exatamente como você disse: perdição, pecado, loucura, desvaneio etc.. Adorei bjussss

 

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